Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo recebe o VII SPHarp Festival, entre os dias 12 e 16 de julho

 O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo recebe, no mês de julho, VII SPHarp Festival, um dos principais festivais de músicas do país e único dedicado exclusivamente à produção de harpistas contemporâneos. As apresentações ocorrem entre os dias 12 e 16/07 (quinta a domingo), reunindo importantes nomes nacionais e internacionais deste tradicional instrumento surgido há mais de 5 mil anos. 

Soledad e Peter - Crédito VII SPHarp Festival - Divulgação

O público terá a oportunidade de conferir – sempre em dois horários, às 13h e às 18h – a musicalidade e o ecletismo de um line-up que passeia por diversos gêneros, que vão desde o barroco até o jazz, o rock e o heavy metal.  

Desta maneira, participam do festival Adan Vasquez (República Dominicana/EUA), Ecos Latinos (grupo com integrantes de EUA e Guatemala), Heleen Vandeputte (Bélgica), Grupo Fujiyama Nippon de Koto (Japão), Baltazar Juarez (México), Nando Araújo (Brasil), Grupo Sons Esféricos (com integrantes de Brasil e Argentina) e Duo Portinari (com integrantes de Argentina e Canadá). 

“Para o line-up do VII SPHarp Festival, buscamos privilegiar artistas de regiões geográficas onde o instrumento seja destaque, além de incluir também os vários tipos de harpas e repertórios possíveis”, destaca Sergio da Costa e Silva, criador e diretor do projeto. Ele ressalta que “com isto estamos realizando o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos, colocando o Brasil no circuito mundial do instrumento”. 

Costa e Silva enfatiza ainda que “o público poderá assistir a apresentações de alto nível, com harpistas de vários países, todos escolhidos pelos seus currículos e representantes dos vários tipos de harpas. Esta miscelânea faz com que o festival seja um evento que cresce ano a ano, sempre para plateias cada vez maiores”.   


Importante ressaltar que o festival terá edições em Brasília e Rio de Janeiro. 


A Harpa – Um dos mais antigos instrumentos de corda dedilhada, a harpa tem sua origem relacionada ao tanger da corda dos arcos dos antigos caçadores. Algumas ilustrações destacam a presença das harpas no Oriente Médio e Egito, por volta do ano 3.000 a.C.. De formato triangular, todas as suas cordas estendem-se perpendicularmente em relação à base de seu corpo. 

As primeiras harpas eram pequenas, com poucas cordas. A partir do século XVIII, passaram a ser construídas em madeira, com as cordas variando entre materiais como tripa, crina de cavalo, latão, bronze ou seda. Com o passar dos anos tornaram-se maiores, com mais cordas e, consequentemente, mais notas. A harpa moderna possui 47 cordas, com as 11 mais graves feitas de metal e as demais de tripa, além de 7 pedais. Atualmente, a harpa também é um dos instrumentos que compõem a orquestra, sendo normalmente posicionada entre a percussão e os instrumentos de teclado. 


PROGRAMAÇÃO - VII SPHARP FESTIVAL 

Dia 12 de julho (quarta-feira) 

Adan Vasquez, harpa (República Dominicana/EUA) - Teatro 

Horário: 13h 

Adán Vásquez começou seus estudos musicais no Conservatório Nacional de Música em sua terra natal, República Dominicana, onde estudou com Mirla Salazar. Em 1989, recebeu uma prestigiosa bolsa de estudos do governo dominicano e mudou-se para o Chile para estudar com Manuel Jimenez. Mais tarde, se mudou para a cidade de Nova York, onde estudou no Brooklyn College Conservatory of Music com Sara Cutler. Pouco depois, foi para o Manhattan School of Music, onde continuou seus estudos avançados com a harpista Lucile Lawrence. 

Participou de apresentações ao lado da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, Orquestra Sinfônica Nacional Dominicana e da Orquestra Sinfônica de Brooklyn Heights em Nova York. Em 2004, participou do primeiro Festival Internacional de Harpas do Rio de Janeiro, onde também lecionou e conduziu Master Classes na técnica de Salzedo. Também estreou obras encomendadas especialmente para ele por compositores contemporâneos como William Dickerson, Gary Heckard e Eugenio Escobar. Possui profundo compromisso com o bairro de Washington Heights, onde atua no corpo docente da Gregorio Luperón High School como Coordenador do Departamento de Música. Desde 2009, atua como diretor artístico e presidente da Association of Dominican Classical Artists, Inc., do Washington Heights Community Conservatory e da Camerata Washington Heights. 

Ecos Latinos - Patrice Fisher, harpa (EUA); Fran Comiskey, piano (EUA); Betsy Braud, flauta (EUA) e Carlos Valadares, percussão (Guatemala) - Teatro 

Horário: 18h  

O quinteto Ecos Latinos é liderado pela harpista Patrice Fisher. Formada pela Universidade de Tulane e pelo Instituto Wolf Trap, Patrice é residente em Nova Orleans (EUA), onde compõe e se apresenta desde os anos 1980. Com seu grupo Arpa, participou de festivais internacionais de jazz com seu grupo “Arpa” em países como México, Brasil, Bolívia e Guatemala. Possui 15 CDs de música original e se apresentou, por mais de 30 anos, no New Orleans Jazz & Heritage Festival. Também toca música celta e dirige o New Orleans Celtic Harp Ensemble. Patrice se apresenta regularmente como artista convidada com músicos de jazz em países como Alemanha, México, Brasil, Reino Unido, Canadá e Guatemala. 


Dia 13 de julho (quinta-feira) 

Ecos Latinos - Patrice Fisher, harpa (EUA); Fran Comiskey, piano (EUA); Betsy Braud, flauta (EUA) e Carlos Valadares, percussão (Guatemala) - Teatro 

Horário: 13h 

O quinteto Ecos Latinos é liderado pela harpista Patrice Fisher. Formada pela Universidade de Tulane e pelo Instituto Wolf Trap, Patrice é residente em Nova Orleans (EUA), onde compõe e se apresenta desde os anos 1980. Com seu grupo Arpa, participou de festivais internacionais de jazz com seu grupo “Arpa” em países como México, Brasil, Bolívia e Guatemala. Possui 15 CDs de música original e se apresentou, por mais de 30 anos, no New Orleans Jazz & Heritage Festival. Também toca música celta e dirige o New Orleans Celtic Harp Ensemble. Patrice se apresenta regularmente como artista convidada com músicos de jazz em países como Alemanha, México, Brasil, Reino Unido, Canadá e Guatemala. 

Heleen Vandeputte, harpa (Bélgica) - Térreo 

Horário: 18h  

Heleen Vandeputte é uma harpista, professora e compositora belga. Sua identidade musical é muito diversificada e foi construída em anos de experiência (concertos solo, turnês, música de câmara, orquestra e estudos). Heleens recentemente inovou ao produzir uma série de peças de meditação. Seus shows são muito ecléticos, com profundidade no som e um toque meditativo. Embora seus shows sejam variados, o tema comum que os permeia é o desejo de se conectar com o público em um nível profundo. 


Dia 14 de julho (sexta-feira)  

Grupo Fujiyama Nippon de Koto (Japão) - Teatro 

Horário: 13h  

Fujiyama Nippon de Koto é um grupo de música tradicional japonesa de São Paulo, Brasil, que se apresenta utilizando os instrumentos Koto, Shamisen e Shakuhachi. Nesta ocasião o Grupo contará com dois Mestres da escola japonesa de Koto Seiha Hougaku-kai: Toyomi Abe e Tonan Barrios acompanhados de dois alunos da Grã Mestra Utahito Kitahara representante do Seiha Hougaku-kai no Brasil: Ramon Almeida no Koto e Daisuke Takai no Shamisen. O repertório contará com músicas tradicionais, infantis e modernas, podendo se apreciar a diversidade de estilos musicais no Koto. 

Baltazar Juarez, harpa (México) - Térreo 

Horário: 18h 

O mexicano Baltazar Juarez é o harpista principal da Orquestra Sinfônica Nacional de seu país e professor de harpa no Conservatório Nacional do México. Conquistou numerosos prêmios em importantes concursos, como o segundo lugar no Concurso da Sociedade Americana de Harpa, em 1999. Além disso, é fundador e diretor artístico do Festival e Concurso Nacional de Harpa do México e possui inúmeras turnês pelo mundo em seu currículo. 


Dia 15 de julho (sábado) 

Nando Araújo, harpa (Brasil) - Térreo 

Horário: 15h 

Nando Araujo é filósofo, pós-graduado em filosofia clínica (especialização) e musicologia (mestrado), além de educador-terapeuta-filosófico-transdisciplinar, instrutor de meditação e multi-instrumentista. Porém a harpa céltica é o instrumento que utilizada para a realização do Concerto Meditativo, uma forma singular de experienciar a arte e a meditação. Apresentou-se em vários palcos nacionais e internacionais e participa do SPHarpFestival desde a sua primeira edição. Seu Concerto Meditativo traz uma nova proposta para contemplar sons/música e assim transcender o mundo prosaico em direção ao poético.  É uma vivência singular, um estímulo para os sentidos para acalmar a mente e cuidar da saúde, para nutrir a mente-espírito com sons-música para sair da cotidianidade, das relações "coisificadas” para uma relação humana de presença de espírito. 

Grupo Sons Esféricos - Soledad YaYa, harpa (Argentina) e Pat Diogo, tigelas de cristal de quartzo (Brasil) - Térreo 

Horário: 17h 

Foi durante a quarentena de 2020 que a harpista Sole Yaya convidou Pat Diogo para o projeto de música experimental Sons Esféricos, em que unem a potência do som das tigelas de cristal de quartzo com a magia da harpa. União inédita de duas sonoridades singulares que promovem um estado de paz e bem-estar imediato. 


Dia 16 de julho (domingo) 

Heleen Vandeputte, harpa (Bélgica) - Térreo 

Horário: 15h  

Heleen Vandeputte é uma harpista, professora e compositora belga. Sua identidade musical é muito diversificada e foi construída em anos de experiência (concertos solos, turnês, música de câmara, orquestra e estudos). Heleens recentemente inovou ao produzir uma série de peças de meditação. Seus shows são muito ecléticos, com profundidade no som e um toque meditativo. Embora seus shows sejam variados, o tema comum que os permeia é o desejo de se conectar com o público em um nível profundo. 

Duo Portinari, Soledad YaYa, harpa (Argentina) e Peter Pas, viola- (Canadá) - Térreo 

Horário: 17h 

Soledad Yaya (Argentina) e Peter Pas (Canadá) se conheceram como integrantes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Começaram a se apresentar juntos como o Duo Portinari em 2007, escolhendo seu nome em homenagem ao grande pintor brasileiro Cândido Portinari. Sua trajetória inclui apresentações no Cornell University nos EUA, no World Harp Congress na Austrália, no Boston Harp Festival e como convidados regulares no Rio Harp Festival. 

Soledad Yaya é Harpista Principal da Orquestra Filarmônica de Goiânia, cargo que ocupou anteriormente na Orquestra OER do Theatro Municipal de São Paulo, e é Professora de Harpa do Instituto Baccarelli de São Paulo. Já Peter Pas é viola solista da OSESP, violista do Quarteto OSESP e Professor de Viola e Música de Câmara da Academia da OSESP. É artista endossante do fabricante de cordas Vienense Thomastik-Infeld, e do fabricante Francês de estojos Bam Cases. 


Serviço 

VII SPharp Festival 

Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo 

Dias: 12, 13, 14, 15 e 16 de julho 

Horários: Quarta, Quinta e Sexta, às 13h e 18h | Sábado e Domingo, às 15h e 17h 

Local: Teatro e Térreo 

Ingressos gratuitos em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB (Para as apresentações que ocorrerão no térreo, não é preciso reservar ingresso) 

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP   

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças  

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal. 

Informações: (11) 4297-0600 

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h. 

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.  

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m). 

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta há uma parada no metrô República e ponto final no estacionamento. Das 12h até o fim das atividades no CCBB, sob demanda. 

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