MIS inaugura exposição inédita “A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner" em Março

 O  MIS   –  Instituição   da   Secretaria   da   Cultura,   Economia   e   Indústria Criativas do Estado de São Paulo – remonta a história do Holocausto a partir de março, com uma exposição sensorial inédita, elaborada em dois atos. A exposição, que abre ao público no dia 09/03, levará aos visitantes o registro histórico da Segunda Guerra Mundial e do terror impelido ao povo judeu ao percorrer os ambientes, locais e cenários marcantes que compõem a trajetória do personagem central, desde sua adolescência até a chegada ao Brasil. 

MIS inaugura exposição inédita “A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner" em Março

o primeiro andar, A tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner irá apresentar o que foi o Holocausto por meio da história real de um sobrevivente: Julio Gartner. Polonês radicado no Brasil, ele faria 100 anos em 2024. 

No segundo ato da mostra, há uma homenagem especial a alguns personagens   que   denominamos   "Anjos   do   Holocausto",   cidadãos comuns que se dedicaram à ajuda de judeus perseguidos e presos – dentre eles o alemão Oskar Schindler, o britânico Nicholas Winton e a brasileira Aracy Guimarães Rosa.

“O Holocausto foi um evento único na história, em que um Estado organizou   de   forma   industrial   o   extermínio   de   um   povo.   O   que   o diferencia   de   qualquer   evento   histórico   é   a   organização:   ferrovias foram   criadas,   campos   de   extermínio   foram   construídos.   Foi desenvolvida uma forma eficiente para assassinar pessoas, com o gás Zyklon   B   (pesticida   à   base   de   ácido   cianídrico   e   nitrogênio). Funcionários   públicos   foram   contratados   para   matar   pessoas,   com todo   investimento   estatal.   Isso   tudo   só   foi   possível   porque   parte considerável   do   mundo   (França,   Romênia,   Polônia,   Alemanha) colaborou com esse processo, denunciando pessoas, destruindo casas e sinagogas”, afirma o curador e diretor-geral do MIS, André Sturm. “Nas palavras de Anne Frank em seu célebre diário, ‘o  que é feito não   pode   ser   desfeito,   mas   podemos   prevenir   que   aconteça novamente’.   Esse   é   o   nosso   maior   objetivo   com   a   exposição”, completa.

A exposição reproduz  – utilizando   cenografia, vídeos,  fotos,  sons   e efeitos – pontos e locais marcantes na história do Holocausto (Gueto de Cracóvia; câmara de gás em Auschwitz; vagão de trem que levava aos campos de extermínio; crematório de Melke; túneis e minas de Ebensee, entre outros). A mostra apresenta ao público fotografias e objetos   originais   cedidos   pelo   United   States   Holocaust   Memorial Museum, entre outras instituições.

“A   ascensão   do   nazismo   na   Alemanha,   carregado   de   ódio   e preconceito, aliado ao xenofobismo da superioridade da raça ariana, desembocou no Holocausto, o genocídio judeu, palavra criada após a Segunda Guerra Mundial que significa a destruição de um povo e sua cultura”, diz Marcio  Pitliuk, cocurador da exposição. “Que este triste exemplo sirva de lição para que sejam combatidas todas as ameaças às liberdades individuais e que os discursos de ódio sejam eliminados pela raiz, antes que cresçam e se espalhem”. 


Anjos do Holocausto

O segundo andar do MIS se dedica a apresentar a história de sete pessoas   extraordinárias   que   contribuíram   para   salvar   inúmeros judeus   na   Europa.   Dentre   eles estão   o   alemão   Oskar   Schindler (retratado no filme ganhador do Oscar  A lista de Schindler , de 1993), a brasileira Aracy de Carvalho, além do inglês Nicholas Winton – que também tem sua trajetória contada no filme Uma vida: a história de Nicholas Winton, interpretado por Anthony Hopkins, e previsto para estrear também em março nos cinemas brasileiros. 


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SERVIÇO

EXPOSIÇÃO | 

A TRAGÉDIA DO HOLOCAUSTO: A VIDA DE JULIO 

GARTNER

Data:  a partir de 9 de março 

Ingressos: R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia); gratuito às terças e para crianças até 7 anos Classificação indicativa 16 anos


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